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Políticas de privacidade e o uso indevido da imagem

Com a volta do aplicativo FaceApp, que agora permite que você se “transforme” no gênero oposto, surgiu também a polêmica de que os usuários que concordam com as políticas de privacidade do app estariam propensos a terem informações vendidas a terceiro sem o seu conhecimento ou até mesmo roubadas. Essa discussão se torna muito mais […]

Com a volta do aplicativo FaceApp, que agora permite que você se “transforme” no gênero oposto, surgiu também a polêmica de que os usuários que concordam com as políticas de privacidade do app estariam propensos a terem informações vendidas a terceiro sem o seu conhecimento ou até mesmo roubadas.

Essa discussão se torna muito mais ampla pois existem muitos outros aplicativos, sites e redes sociais que também recolhem os dados de seus visitantes e os guardam em sua própria base. Isso geralmente vêm descrito nos termos de uso e política de privacidade.

Política de Privacidade

Sabe quando você clica naquele botãozinho que diz “eu concordo com os termos de uso e a política de privacidade? Então, é nesse momento que você permite que as suas informações fiquem registradas no servidor de determinado site e que eles façam o uso da maneira que acharem melhor.

Os termos de uso contém todas as regras, proibições de uso, direitos tanto do usuário quanto do fornecedor e os perigos de sua utilização, tendo validade contratual legal. Eles vêm descritos em texto disponibilizado para o usuário tanto no momento de instalação/compra, quanto nos momentos em que acontecem atualizações.

Entenda melhor os termos de uso nessa matéria do SaferNet

E qual seria esse uso? As empresas por trás de aplicativos e sites podem utilizar estes dados para melhorar sua plataforma, bem como evitar fraudes. Esse conteúdo também serve para que eles direcionem certos tipos de anúncio, isso de acordo com o seu histórico de buscas.

Por exemplo, se eles identificarem que você recentemente pesquisou modelos de notebooks no Google, eles vão pegar os anúncios de alguma empresa parceira que venda produtos tecnológicos e direcioná-los a você.

Essa identificação é feita através de mecanismos de rastreamento como cookies, pixels e beacons.

E embora esse monitoramento das atividades possa não parecer tão ruim para muitos usuários, pois acreditam que esse seria o preço a se pagar para poderem usufruir dos programas ou aplicativos, vale lembrar que existem sim riscos de os seus dados acabarem nas mãos de pessoas e organizações de má índole.

Jornada de Compra: O que é e como ela influencia sua empresa

Uso indevido de imagem e dados

Segundo Fábio Assolini, analista sênior da desenvolvedora de antivírus Kaspersky, esses dados que ficam armazenados podem sim serem roubados por hackers, que os utilizam para falsificar documentos, ou a própria empresa dona do servidor pode fazer a venda desses dados para terceiros.

Outros risco que os usuários correm tem a ver com as ferramentas de monitoramento. Os cookies que aparentemente registram o seu histórico de buscas para oferecer anúncios personalizados, podem ser utilizados para roubar suas senhas em contas de redes sociais, bancos e até mesmo a clonagem do seu cartão de crédito.

Clonagem de cartão

E qual seria o risco que aplicativos como o FaceApp oferecem? Além de estar sujeito ao uso e roubo de dados por terceiros como já foi explicado, os usuários podem ter as sua fotos utilizadas para acessar dispositivos que usam o reconhecimento facial como mecanismo de segurança.

Sites e Extensões para facilitar o seu dia a dia

Sim, uma foto sua é capaz de desbloquear a tela do seu celular ou tablet.

Como se prevenir?

Para a legislação brasileira, os termos de uso tem a mesma validade de um contrato assinado por duas partes. Portanto, a melhor maneira de evitar ser pego de surpresa por um vazamento dos seus dados é ler os termos de uso e a política de privacidade antes de instalar ou adquirir algum aplicativo, software ou criar uma conta em uma rede social.

Pode até parecer óbvio, mas estudos feitos pela empresa Measuring Usability, afirma que em média os usuários gastam apenas 6 segundos na tela do contrato de licença e caso o contrato leve mais de 2 minutos para ser completamente lido, 95% das pessoas não irão ler antes de clicar em aceitar.

E não só estar atento antes de concordar com os termos, mas também ficar atento a quaisquer atualizações nessas políticas, para não cair em nenhuma situação desagradável.

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Autor: Eduardo Ribeiro

Fundador Arconel Marketing Design | Consultor de Marketing do Sebrae Santa Catarina | Especialista em Inbound Marketing

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